A cada três dias, duas pessoas LGBTQIA+ são mortas no Brasil; Ceará lidera ranking de violência

O Nordeste lidera o ranking de violência, sendo responsável por 118 dos casos. No Ceará, as mortes chegaram a 34, classificando o estado como o mais violento do país.

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📷Foto: Reprodução

Cerca de 273 mortes no Brasil são contra pessoas LBTQIA+, evidencia pesquisa do Observatório de Mortes e Violências, divulgado na última quinta-feira (11). Do total, 228 são assassinatos (83,5%), seguidos de pessoas que tiraram a própria vida (10,9%), em 2022. O Nordeste lidera o ranking de violência, sendo responsável por 118 dos casos.

Embora o levantamento tenha sido feito de forma remota, por relatórios de reportagens, foram catalogadas também informações nos institutos médicos legais. No Ceará, as mortes chegaram a 34, classificando o estado como o mais violento do país.

Apesar do número total de crimes de ódio ainda ser alto, em 2021 houveram 316 mortes registradas.

No dossiê da ONG do Observatório de Mortes, uma pessoa LGBTI+ é assassinada a cada 32 horas. Ou seja, uma média de duas mortes a cada três dias. “O Brasil é o país onde mais se mata LGBT no mundo”, diz Alexandre Bogas, diretor do Observatório.

A sigla representa pessoas lésbicas, bissexuais, transexuais, queer, intersexos, assexuais e demais gêneros.



(*) Com informações do JJ

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