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| Gilliane Pimentel |
A realidade da juventude pentecostense e o que realmente esperar do futuro é muito diferente daquilo que algumas pessoas fantasiam. Em Pentecoste ainda falta muita coisa para que se possa falar que a juventude é plenamente assistida em todas as suas necessidades. Pena que ainda há pessoas que acreditam que “águas passadas movem moinhos” e pior que acreditam também que atender meia dúzia de jovens vai ser suficiente pra sanar o déficit de políticas publicas e atendimento á juventude.
Ao andar em nossas ruas é comum presenciarmos algumas cenas já muito rotineiras para nossa sociedade. Adolescentes grávidas, jovens alcoolizados e as vezes até sob efeito de drogas, muitos ao volante de veículos sem nenhum tipo de proteção ou habilitação, outros trabalhando sem ter como estudar, outros ainda ociosos sem assistência nenhuma sabendo-se é claro que esses últimos são aqueles mais propensos a se envolver no mundo da criminalidade. E a gestão municipal, será que tem feito algo nos últimos anos para mudar esse cenário? Infelizmente não. E o que resta a nós jovens? Esperar que alguém tenha peito e grite para todo o Brasil que nossos direitos mais básicos estão sendo negados e que se nada for feito logo, pode ser tarde demais.
Até quando nossos jovens morrerão a míngua? Até quando a saúde, a educação e a assistência social em Pentecoste esquecerão os jovens? E até quando a administração publica se fará cega e surda? Só resta esperar e crer que um dia esses, os que ai estão irão se arrepender de ter esquecido essa parcela da população que também vota e escolhe aqueles que tem como dever assisti-los e que um dia essa mesma parcela da população vai criar voz e força ai sim tudo mudará.
Gilliane Pimentel de Araújo Domingos
