Eduardo Pazuello pede para deixar cargo após pressão para cumprir calendário de vacinação

Segundo informações dos bastidores, o governo tem dois nomes para substituição de Pazuello, Ludhmilla Abrahão Hajjar, professora associada da USP, e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.

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📷Foto: Reprodução

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, pediu para deixar a pasta após alegar, neste domingo (14), problemas de saúde, de acordo com o jornal “O Globo”. A troca no comando do ministério é prevista para essa semana. Os representantes do Ministério da Saúde ainda não comentaram o assunto.

O país vive uma segunda onda da pandemia, com recordes de infecções e mortos, sob o comando de Pazuello. O general, considerado especialista em logística pelo presidente Jair Bolsonaro, também acumulou problemas na pasta, como a crise criada com a falta de oxigênio para hospitais no Amazonas.

O governo trabalha para conseguir o mais rápido possível ampliar a quantidade de vacinas disponíveis para prevenção da covid-19, mas o País bate recordes de mortos e infectados a cada semana, ao passo que Pazuello tem sido obrigado a rever para baixo a previsão de vacinas disponíveis neste mês.

Reunião com governadores

No sábado (13), o ministro teve reunião com governadores do Nordeste. Eles anunciaram a compra de 37 milhões de doses da vacina russa Sputnik V contra a covid-19 e fizeram acordo com o governo federal para que as doses passem a ser consideradas parte do Plano Nacional de Imunização.

Camilo Santana (PT), governador do Ceará, disse que houve uma frustração com o número de vacinas entregues pelo Governo Federal.

“Houve uma frustração com o número de vacinas. Para vocês terem uma ideia, no mês de janeiro o Brasil recebeu aproximadamente 10 milhões de vacinas. No mês de fevereiro, nós tínhamos uma expectativa, de acordo com o plano de imunização, de uma quantidade maior que janeiro e a quantidade foi quase a metade. Pouco mais de 6 milhões de doses foram distribuídas para o Brasil inteiro”, disse Camilo.

Segundo informações dos bastidores, o governo tem dois nomes para substituição de Pazuello, Ludhmilla Abrahão Hajjar, professora associada da USP, e Marcelo Queiroga, presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia.


Ceará Agora

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