R$ 890 mil de quem tem fome gastos em TVs e bebidas

Do prato vazio ao whisky caro: como funcionava a engenharia criminosa que sangrou o Ceará Sem Fome

O Ministério Público do Ceará (MPCE) apresentou denúncia formal contra 12 pessoas acusadas de integrar uma organização criminosa que fraudou o programa social “Ceará Sem Fome”. O grupo é suspeito de desviar quase R$ 890 mil através de invasões cibernéticas e recargas ilícitas em cartões do benefício.

De acordo com as investigações da Operação Klapaucius, o dinheiro, que deveria garantir a alimentação de famílias vulneráveis, foi utilizado para a compra de itens como televisores, aparelhos de ar-condicionado, fogões e grandes quantidades de bebidas alcoólicas, incluindo whisky e centenas de garrafas de cerveja. Em um único caso, um suspeito adquiriu oito caixas de som de alto valor, totalizando quase R$ 20 mil.

O esquema era coordenado do Rio de Janeiro pelo núcleo cibernético, que invadia o sistema da empresa gestora dos cartões. A Justiça Estadual já recebeu a denúncia, e os envolvidos agora são réus pelos crimes de organização criminosa, furto qualificado e invasão de dispositivo informático. As próximas audiências estão marcadas para janeiro de 2026.

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