Por: Zé da Legnas

O que o silêncio de um animal pode ensinar aos líderes e cidadãos de Pentecoste sobre autoridade e respeito real.
Muitas pessoas acreditam que, para serem ouvidas, precisam gritar. No entanto, em um mundo saturado de ruídos, a realidade nos mostra que quem faz mais barulho nem sempre detém o controle. Recentemente, um vídeo que circula nas redes sociais entregou uma lição de mestre sobre esse tema.
As imagens apresentam um cenário de tensão inicial. De um lado, dois cães Dobermans latem desesperadamente na tentativa de intimidar um Pitbull. Este, por sua vez, demonstra uma calma inabalável e se recusa a descer ao nível da provocação alheia. Além disso, o momento que realmente impressiona ocorre quando um segundo Pitbull entra em cena.
Diferente do que muitos esperariam, ele não corre nem mostra os dentes. Consequentemente, no instante em que sua presença é notada, o barulho cessa de imediato. O medo dos provocadores substitui a audácia anterior, pois a ordem foi restaurada sem que uma única gota de sangue fosse derramada.
O Barulho é o Disfarce da Fraqueza
Em nossa amada Pentecoste, observamos essa mesma dinâmica se repetir diariamente. Frequentemente, encontramos exemplos na política, nas associações ou nas famílias onde se confunde força com agressividade. Por outro lado, a verdade é nua e crua: quem muito grita está apenas tentando esconder que perdeu o domínio da situação.
A verdadeira liderança que transforma nossa cidade não depende de alto-falantes. Portanto, ela emana de quem possui ética e firmeza silenciosa. Trata-se de um respeito que se conquista pela postura, enquanto o medo é apenas uma ferramenta temporária e frágil.
A Nossa Escolha Coletiva
Como editor do Blog Notícias de Pentecoste, convido você a refletir sobre sua própria presença na comunidade. Você tem agido como o ruído que gera caos ou como o silêncio que traz a ordem? Certamente, precisamos parar de validar quem apenas faz barulho e começar a valorizar quem apresenta soluções.
O respeito real nunca é imposto, mas sim inspirado. Afinal, a força bruta é comum, mas o domínio próprio é o verdadeiro privilégio dos grandes líderes. Que possamos aprender com essa linguagem silenciosa, pois a paz costuma ser a nossa arma mais poderosa.