Visita técnica reforça a vocação do Centro de Pesquisa cearense para capacitar produtores e impulsionar a aquicultura regional.

Um encontro de paixões e busca por aprimoramento marcou a manhã no renomado Centro de Pesquisa em Pentecoste, Ceará. O local, aclamado por um dos entrevistados como o “maior centro de piscicultura, acho que do Nordeste, e um dos da América Latina”, recebeu a visita de Lindomar e Pedro, piscicultores em atividade de Grajaú, no Maranhão. O objetivo: adquirir conhecimento estratégico para expandir seu negócio familiar na área.
O intercâmbio regional de saberes sublinha a importância da capacitação técnica para o desenvolvimento do agronegócio no Nordeste.
A Busca por Crescimento e Novas Espécies
Em um bate-papo descontraído, com a hospitalidade calorosa típica de Pentecoste, Lindomar Rocha compartilhou sua motivação para a longa viagem. O produtor maranhense, que já atua no ramo junto com sua irmã, busca “abrangir, crescer mais” e foi indicado para a visita por um amigo que se formou no próprio Centro de Pesquisas.
A equipe de Grajaú está focada em melhorar o manejo e a produção de:
Tilápia: Uma espécie já consolidada e de alto valor comercial.
Peixes de Couro: Incluindo o pangra e o sorubim (peixe-gato).
A piscicultura, além de ser um empreendimento, demonstrou ser uma verdadeira paixão para o visitante. Lindomar Rocha confessou que, apesar de ser um fã de gado, acabou se “apaixonando pela piscicultura”, destacando a atividade como uma poderosa forma de “tirar o estresse”.
O Polo da Piscicultura
O diálogo ressaltou o papel central do município cearense de Pentecoste como um celeiro de conhecimento e inovação na aquicultura. Conforme um dos entrevistadores, o sucesso na área depende de dominar a “genética do peixe”, e é exatamente essa expertise que o centro oferece.
“A piscicultura é o cara aprender, saber a genética do peixe, e você tá no canto certo. O maior centro de piscicultura, acho que do Nordeste, da América Latina, é aqui, em Pentecoste,” afirmou Zé da Legnas, enaltecendo a vocação da sua “terra”.
O encerramento do encontro foi marcado pelo desejo mútuo de continuidade. Lindomar Rocha afirmou que ele e sua equipe já estão “projetando para daqui a um ano nós retornarmos buscando mais conhecimento”, garantindo que o aprendizado adquirido será transformado em frutos no Maranhão.
O episódio serve como um lembrete do poder do conhecimento técnico e da colaboração regional para o crescimento sustentável da cadeia produtiva de alimentos, com o Ceará se consolidando como um farol para o desenvolvimento da piscicultura nordestina.