
Vereador de Canindé Segue Afastado em Caso que Envolve R$ 318 Milhões e Fraude em Licitações
Geovane Gonçalves, o “Nego Geovane”, é Acusado de Integrar Organização Criminosa; Empresário “MK” e Ligação com Político Foragido Chocam o Ceará.
O vereador Francisco Geovane Gonçalves (“Nego Geovane”) de Canindé (Solidariedade) teve seu afastamento do cargo prorrogado por mais 180 dias. A decisão judicial atendeu a um pedido do Ministério Público do Ceará (MPCE), em um caso que expõe um dos maiores esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro da região.
A investigação, batizada de “Operação Sordida Pecunia”, acusa Geovane de integrar uma organização criminosa focada em tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, e principalmente fraude em licitações e desvio de dinheiro público.
A Estrutura Criminosa e a Figura de “MK”
O esquema é complexo e gira em torno do empresário Maurício Gomes Coelho, o “MK”. Apontado como chefe da facção Guardiões do Estado (GDE), “MK” usava sua empresa para lavar dinheiro:
- Lavagem Milionária: A empresa de “MK” teria movimentado R$ 318 milhões em contratos com prefeituras, muitos sob suspeita de fraude em licitações. O faturamento saltou de R$ 7 milhões para R$ 80 milhões em apenas dois anos.
- Ligação Política: O MPCE aponta “MK” como “laranja” do prefeito eleito de Choró, Carlos Alberto Queiroz, o “Bebeto do Choró”, atualmente foragido da Justiça.
O Promotor de Justiça Jairo Pequeno Neto, responsável pela denúncia, enfatizou a necessidade do afastamento do vereador para “garantir a efetividade da medida cautelar e o prosseguimento da persecução penal”, evitando que ele usasse o cargo para atrapalhar a coleta de provas.
Apesar da gravidade das acusações, o vereador continua recebendo seu salário, enquanto 18 pessoas, incluindo Geovane e “MK”, foram denunciadas pelos crimes de organização criminosa, tráfico e corrupção.
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