As Maravilhas do Pereirão
I. O Pereira de Miranda,
é lugar de acalento,
onde os nossos pescadores,
vão tirar o seu sustento;
Aqui onde a água brilha,
Eu vejo minha família
sendo paz de todo momento.
II. Chegando o nascer do sol,
O nosso Pereirão já brilha;
convidando todo o povo,
pra ver esta maravilha;
Não há dor que ali resista
Me sinto até um artista
Com tanta luz que encandilha,
III. Minhas mãos se machucaram,
lá eu quase me arrebento;
trabalhei no Pereirão,
pra tirar o meu sustento;
Eu nasci no Pentecoste,
e você já veio do Norte,
Pra esse grande advento
IV. Findando a lida do dia,
a gente vai para a praça;
forró começa a tocar,
com alegria que nos abraça;
num bate coxa danado,
o cabra fica suado,
mas mostrando sua raça.
V. Tem muito baião de dois,
macaxeira e carne assada,
tilápia assada na brasa,
e uma cerveja gelada;
Isso afasta toda a tristeza,
mostra a força da natureza,
ali estão de alma lavada.
VI. Se um dia você chegar,
É bem vindo, companheiro;
o abraço será sem fim,
Por que somos verdadeiro;
Eu nasci no Pentecoste,
e você já veio do Norte,
somos todos brasileiro.
VII. Chegando no fim do dia
eu posso até estar cansado,
vou ali, dou um mergulho,
e acaba todo o enfado;
Pois o Pereirão é a cura,
nossa fonte, de aventura,
E por Deus abençoado.
