
O Aniversário e a Nostalgia: Binor, o Coração de Pentecoste que Bate em Rondônia
É com ares de celebração e saudade que José Eduardo Pimentel, mais conhecido como Binor, comemora a passagem de seu natalício. A festa ocorre longe da terra natal — ele reside em Rondônia há muitos anos —, mas seu espírito e suas raízes permanecem indeléveis em Pentecoste.
Binor representa a trajetória de milhares de filhos de Pentecoste que buscaram, em outras paragens, a oportunidade de crescimento profissional. Deixando o convívio da comunidade do Xixá, onde nasceu e foi criado com seus 12 irmãos, ele se estabeleceu como motorista profissional.
O Elo Musical: A Banda e o Hino
A despeito da distância e do tempo, o fio que o conecta à cidade não se rompe. Binor é a personificação da nostalgia do migrante, especialmente no que tange à cultura e à memória afetiva.
Sua história ganha um toque especial nos tempos em que integrava a banda de música de Pentecoste. Para ele, a melodia é um portal direto para o passado.
“A saudade aperta o peito sempre que ouve o hino da cidade, não importa onde esteja. Os acordes, a evolução técnica e a amizade da época vêm à tona na memória,” relata um texto em sua homenagem.
Essa lembrança não é apenas pessoal; é um eco da importância das bandas musicais como celeiros de cultura e civismo, moldando a juventude de sua época. A saudade que ele carrega, expressa no retorno ocasional à “terrinha” e na leve bagagem de apenas saudades, é um tributo a essa formação.
Uma Homenagem Necessária
Binor não apenas saiu para “ganhar a vida”; ele é o espelho de uma geração que precisou migrar e que, ao longo do tempo, manteve a lealdade às suas origens.
Neste dia de festa, a homenagem é prestada por todos os conterrâneos.
Feliz aniversário, são os votos da equipe do Blog Notícias de Pentecoste e de seu editor, Zé da Legnas, na esperança de que esta data de seu natalício se repita por muitos e muitos anos.

