Na sessão da última quinta-feira, 22, da Câmara Municipal de Pentecoste, após uma série de manobras da mesa diretora daquela Casa, patrocinada pelo Poder Executivo, os vereadores de situação, que tiram proveitos do poder, conseguiram barrar a Comissão Parlamentar de Inquérito que investigará a atuação do secretário Paulo Sérgio Carazim, na pasta de Finanças.
O secretário foi denunciado por um dos mais importantes e respeitados empresários da cidade, o senhor Antonio Karaokê, de cobrar propina de empresários e prestadores de serviços da Prefeitura de Pentecoste. Diante desta séria denúncia os vereadores de oposição (Daniel Gomes, Burico e Vicente do Zuza) pediram a instalação da CPI e contaram com o apoio dos vereadores Gardel e Célio Campelo.
A mesa da Casa, presidida pela vereadora Valdelice do João Flávio, todo este tempo atrasou e atrapalhou o andamento da CPI, até que os vereadores Célio e Gardel voltassem covardemente atrás e traindo o povo de Pentecoste, retirassem seus nomes do pedido de instalação da Comissão. A presidente da Câmara apresentou um parecer jurídico da Casa que aconselhava o cancelamento da Comissão e os vereadores Zeca Mota, Deca Cassaco, Chico Miguel, Ducarmo, Gardel Paiva, Manoel Forte e Zezinho Xavier votaram a favor do parecer e enfim barraram os trabalhos da CPI do Carazim.
No entanto, a manobra pode ter sido em vão e tarde demais, já que a CPI já havia sido aberta e por isso os vereadores Vicente do Zuza, Burico e Daniel Gomes deverão acionar a Justiça no caso, para que se dê prosseguimento a Comissão de Inquérito e se apure as sérias denúncias de corrupção.
Afinal, os vereadores foram eleitos para defender o povo ou o Carazim?
